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Daniela Mercury, de 59 anos, surpreendeu sua equipe e o público durante um show realizado na noite deste sábado (14/09) no Casacor Bahia 2024, em Salvador. Em determinado momento, a cantora se irritou após a equipe não retirar um banco de cima do palco, que havia sido usado por um dos músicos, e o arremessou para trás antes de continuar sua apresentação normalmente.
O episódio foi gravado por uma das convidadas do evento e compartilhado nas redes sociais. “Depois desse momento, eu ouvi uns dez ‘oxe’ da plateia”, escreveu Maria Marques ao publicar o vídeo do ocorrido, destacando a reação surpresa das pessoas presentes no local.
O problema era que o banquinho era uma peça promocional de uma das patrocinadoras do evento, que não gostou nada da reação da artista. A empresária Tati Mandelli, Fundadora da empresa Tidelli, que criou o móvel arremessado rasgou o verbo nas redes sociais.
“Bom, pessoal, hoje de manhã eu fui despertada com o vídeo absolutamente lamentável de um show da Daniela Mercury ontem na Casa Cor de Salvador. Nesse show, ela recebeu um produto nosso que tá lá em exposição na Casa Cor, uma peça de lançamento, uma banqueta de bar e arremessou ela como se lixo fosse”, iniciou ela nos stories do Instagram.
“E eu gostaria de dizer pra essa senhora que se diz artista, que na verdade a Tidelli emprega 700 pessoas na região metropolitana de Salvador, faz um produto que vai pra todos os lugares do mundo e que nem ela nem ninguém pode jogar como se fosse lixo, porque lixo mesmo é essa cantora que não tem elegância nem respeito às pessoas”, destacou.
“É essa cena lamentável que a gente vê, pra dizer que nós empresários não sabemos tratar os artistas, e os artistas sabem tratar os empresários com respeito”, finalizou.
Daniela publicou o vídeo com o arremesso do banquinho em seu perfil na mesma rede social e fez um desabafo. “Querido Banquinho, veja bem, não foi nada pessoal. Eu nem te conhecia até ontem à noite. Fiquei bem chateada da minha equipe não ter tirado você dali. O palco é meu templo, pô, meu lugar de expressão artística. Foi ali que entramos num impasse, mesmo sem nos conhecermos: era eu ou você”, iniciou ela.
“Eu chamei um assistente, chamei outro, ninguém se movimentava. Banquinho querido, você foi testemunha que eu pedi para tirar você dali, né? Não fui atendida porque certamente banco é uma palavra masculina. Não parece, mas muita gente tem resistência em receber ordem de mulher”, declarou.
“Aí eu te pergunto, como se estivéssemos em uma mesa de bar, banquinho: Se fosse um artista homem, íam desdenhar dos meus pedidos repetidamente? Só nós mulheres sabemos o que passamos para liderar e sobreviver no selvagem mundo masculino. Aí quando reagimos como eles, somos chamadas de loucas e querem nos queimar, como fizeram com as bruxas”, questionou.
“Meninas, façam como eu, peguem seus banquinhos e atirem eles se for preciso, mas não deixem ninguém dizer o que você pode ou não pode fazer. Nunca deixem! Cada mulher que se impõe, nos liberta”, concluiu.
Confira, abaixo, o post:
