Maya Massafera, de 44 anos, relatou nas redes sociais no último sábado (05/10), que seu nome foi parar no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e no Serasa, mesmo após ter adotado esse novo nome depois do processo de transição de gênero após ser vítima de uma fraude.
A influencer disse que descobriu a situação durante viagem à França, onde prestigiou a Paris Fashion Week. A influenciadora digital contou que seus cartões foram bloqueados e ela precisou recorrer a amigos.
“Gente, meu nome tá no SPC, no Serasa. Olha que absurdo! Eu fui descobrir agora, porque eu tava viajando… Eu tô falando isso porque eu vi uma matéria agora do João Guilherme, falando que um cara foi preso porque tava tentando comprar um celular se passando por ele [João]”, contou ela nos stories de seu Instagram.
“Que bom que ele foi preso, que lugar bom onde ele foi, que conseguiram ver que é uma fraude. Porque o Banco do Brasil fez um cartão de crédito pra alguém que tava com meu nome, que não sou eu, que eu nunca tive. E aí essa pessoa fez o cartão de crédito, gastou lá, e o meu nome tá no Serasa!”, disse.
“Só que assim, eu nunca tive [conta no] Banco do Brasil. Isso foi num ano que fizeram cartão naquele negócio Elo, sei lá, em 2021. Não era eu. Como é que o banco aceita uma fraude dessa e ainda coloca meu nome no SPC? Banco do Brasil, vamos resolver isso, pelo amor de Deus? Porque isso que vocês estão fazendo é um absurdo”, reclamou.
“Então, resumindo, meu nome tá sujo porque alguém fez uma fraude com o banco. Não sou eu, eu nunca tive cartão de crédito do Banco do Brasil. E a minha pergunta é: como que o Banco do Brasil aceita alguém fazer um cartão fingindo que sou eu? Que coisa mais surreal”, desabafou.
“E isso foi em 2021, eu só descobri agora porque o meu nome tá no Serasa, e quando nosso nome vai pro Serasa, o nosso cartão de crédito para de funcionar, o limite diminui, alguma coisa assim, é uma lei do banco. A minha gerente me avisou, eu só fui descobrir por causa disse”, afirmou.
“Banco do Brasil, vocês podem resolver isso, porque não sou eu? Como vocês aceitam que alguém façam um cartão de crédito com o meu nome não sendo eu? É um absurdo, né, gente? Vamos resolver, que isso é muito errado?”, comentou.
A digital influencer ainda contou que seu advogado recomendou que a cliente não pagasse a dívida contraída pelo golpista, apesar do valor ser baixo para ela: “Eu acho que tinha gasto R$ 9 mil em 2021, o Serasa queria tentar fazer acordo por R$ 3 mil. Mas o meu advogado não queria que eu pagasse, porque ele falou que quando paga, parece que fica mais difícil para entrar com processo”.
“Falei: ‘Não vou pagar, vou chamar o Banco do Brasil, tenho certeza que eles vão resolver comigo’. Porque isso é uma fraude, eles não vai querer ir pra Justiça, eles vão resolver comigo”, insistiu.
“Sem contar o prejuízo que eu tive, porque eu tava viajando, fui descobrir que meu cartão parou de funcionar. Eu tava com amigos que me emprestaram dinheiro, senão eu tava fudid*. Como eu ia fazer? Do nada meu cartão parou de funcionar. ‘Ah, o seu nome tá no Serasa por um cartão que não é seu’. Eita, me ajuda a resolver, por favor?”, finalizou.