(foto: Reprodução/Instagram)Erika Hilton
A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) usou as redes sociais nesta última segunda-feira (8), e rebateu as críticas que passou a receber desde após ter sido reconhecida como uma das Mulheres do Ano de 2025 pela revista Marie Claire.
A parlamentar divide o título com outros nomes como Taís Araújo, Débora Bloch, Juliana Paes, Day Molina, Marisa Monte, Fernanda Torres e Ana Maria Gonçalves, e ainda assim provocou o incômodo de grupos específicos da extrema-direita da política brasileira.
Em pronunciamento feito no X (antigo Twitter), Erika Hilton destinou suas críticas aos autodenominados “defensores da vida”, representantes da extrema-direita, e as “supostas feministas radicais”. Além disto, a congressista expressou surpresa com o incômodo causado pela homenagem, destacando que o título parece ter provocado mais reação entre seus opositores do que a crise real de violência de gênero no país.
"É como se, ao ser colocada contra o muro, a extrema-direita gritasse "mas também, vocês ficam homenageando trans!", como se isso fosse alguma justificativa plausível para a inação frente à crescente violência contra a mulher. E sim, coloco as supostas "feministas radicais" no campo da extrema-direita", declarou Erika.
Na sequência, Hilton lamentou a proporção da repercussão. "Estou em campanha pela criminalização da misoginia, aprovei meu relatório do Projeto que garante linhas de crédito da agricultura familiar às mulheres chefes de família, e muito mais. Me desculpem a falta de humildade, mas eu sou uma das mulheres do ano", escreveu ela, que ainda provocou a senadora Damares Alves (Republicanos-DF). "E essas que não gostaram, que encontrem logo seu espaço no PL Mulher e reduzam-se à insignificância de fazer campanha pra Damares no ano que vem", pontuou.

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