Leo Áquilla talvez seja um dos primeiros nomes que nos vem à cabeça, quando o assunto é transexualidade. Desde os anos 90 tem um destaque na mídia, junto a nomes como Roberta Close e Vera Verão. Em entrevista ao The Noite, programa de Danilo Gentili, falou da origem de seu apelido, além de sua luta e visão do presente.
“Léo é apelido, porque quando eu era pequeno meu cabelo era loirinho e minha família me chamava de alemão“, revelou a repórter ao programa do SBT. Em seguida, revelou que se chama Leonora — inclusive em seus documentos — e refletiu sobre os dilemas e anseios de ser uma mulher transexual:
“Sinto que a sociedade mudou para a melhor e estão tentando assimilar e entender. Sou de uma geração em que só quem era operada tinha o direito de mudar o nome. Se tivesse operado as pessoas me considerariam mais mulher do que eu sou”.
Por fim, fez um parâmetro com o sucesso de Pabllo Vittar — cantora e drag queen — e sua história, se mostrando feliz: “Quando vejo a Pabllo Vittar no maior sucesso me sinto realizada. É a resposta do meu esforço também. Vendi meu apartamento para fazer meu primeiro show e lançar meu primeiro CD”.