Thalita Zampirolli, de 35 anos, rainha da escola de samba Camisa Verde e Branco, esteve, na noite desta segunda-feira (09/09), no lançamento do livro sobre Cazuza (1958-1990), em São Paulo. A obra do cantor e compositor foi eternizada em dois livros de Ramon Nunes: Meu Lance é Poesia e Eu Protegi Teu Nome por Amor, que celebram a influência do músico na cultura brasileira.
O legado do saudoso artista será o grande homenageado da agremiação paulista, cuja história será contada no Anhembi na sexta-feira do Carnaval 2025, com o samba-enredo desenvolvido pelo carnavalesco Cahe Rodrigues.
“Eu sempre fui fã do Cazuza. Amo as músicas e me identifico com muitos pensamentos. Faço minha estreia no Carnaval de São Paulo da melhor forma possível: tendo Cazuza como enredo da minha escola. Vou ler o livro para ter mais inspirações na hora de realizar as minhas apresentações como rainha da escola. Será um Carnaval literalmente exagerado”, revelou a rainha à revista Quem.
Thalita também falou do seu carinho e admiração por Lucinha Araújo e Fabiana Araújo, respectivamente mãe e prima de Cazuza. “Sem conhecer a dona Lucinha pessoalmente eu quis que ela participasse da minha coroação como rainha da escola. Ela topou na mesma hora e foi extremamente doce e gentil, eu chorei muito de emoção. A dona Lucinha fala comigo olhando nos olhos e segurando nas minhas mãos, ela tem uma sensibilidade fora do comum, me acolheu. Fabiana também é sempre atenciosa, trocamos muitas figurinhas. Sou fã do Cazuza e dessas duas mulheres maravilhosas que estão aqui distribuindo amor e ajudando a eternizar a obra deste grande poeta do rock”, destacou.
Lucinha destacou a importância de ter uma rainha trans à frente do desfile da escola de samba, que homenageará seu filho. “Ter uma rainha trans representando a Camisa Verde e Branco, no ano em que meu filho será o enredo, será o Brasil mostrando sua cara. Thalita representa a beleza das mulheres e, juntos, faremos o dia nascer feliz no Anhembi, em São Paulo”, afirmou.
Vale destacar, que a Camisa Verde e Branco já teve à frente da bateria uma rainha trans – a bailarina Camila Prins – e hoje tem Thalita Zampirolli.