O Museu da Diversidade Sexual (MDS), instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, anunciou a chegada de duas novas contratações para a gestão de suas áreas técnicas.
Doutor em Comunicação, Mestre em Antropologia, Bacharel em Museologia pela Universidade Federal de Goiás, especialista em Gestão Cultural pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial e Psicanálise pela Faculdade Unyleya, Tony Boita chega como Gerente de Conteúdo, sendo responsável pelas áreas técnicas, como Museologia e Acervo, Exposições e Programação Cultural.
Desde 2011, Boita participa e desenvolve projetos relacionados a populações vulneráveis do país, tendo em vista a promoção da cidadania, memória e cultura por meio de ações museológicas. Tony também atuou como professor substituto no bacharelado em Museologia da Universidade Federal de Goiás e da Universidade Federal de Sergipe e foi Diretor do Museu das Bandeiras, Museu de Arte Sacra da Boa Morte e Museu Casa da Princesa, museus vinculados ao Instituto Brasileiro de Museus.
Para completar o time, o Museu da Diversidade Sexual recebe Amara Moira como Coordenadora de Exposições e Programação Cultural, que será responsável por idealizar e produzir as exposições e outras atividades culturais do museu. Amara é travesti, feminista, doutora em teoria e crítica literária pela Unicamp, com tese sobre o “Ulysses”, de James Joyce, e autora dos livros “E se eu fosse puta”, que apresenta suas experiências como trabalhadora sexual, “Vidas Trans”, obra produzida em coautoria com mais três pessoas trans e que relata a pré-história da sua transição, e “Neca + 20 Poemetos Travessos” (O Sexo da Palavra), que reúne a primeira versão do seu monólogo em bajubá, a língua das travestis, e sua produção poética sobre vivências LGBTI+. Além disso, ela é colunista do UOL Esporte e da plataforma Fatal Model.