As ruas de Madrid foram tomadas por aproximadamente um milhão de pessoas, no último sábado (1) para o World Pride Madrid 2017, uma das maiores Paradas do Orgulho LGBT do mundo. Quem liderou a marcha foram políticos tanto da esquerda quanto da direita, que levavam uma placa com a inscrição “pelos direitos LGBT em todo o mundo”.
A Espanha é um dos países mais avançados em questão de direitos LGBT, e, por isso focaram as manifestações e protestos em relação a outros países que ainda penam para chegar no mesmo nível. “Para todas as pessoas que estão sofrendo perseguições em seus países, nós celebramos nosso orgulho e lhe damos visibilidade”, afirmou Jesus Generelo, o líder da Federação Espanhola de pessoas LGBT.
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Entre os eventos lembrados durante a Parada, esteve a tragédia da boate Pulse, que completou um ano algumas semanas atrás. Na ocasião, 49 pessoas LGBT morreram em um atentado à tiros. Também foi lido um manifesto que pedia à União Europeia que “exportasse” os direitos LGBT para países que criminalizam, torturam e matam LGBTs, em especial na Rússia e a Chechênia, que foi palco de muitas atrocidades ainda este ano.
Outro pedido foi para a Organização Mundial de Saúde (OMS) que desclassificasse a transsexualidade como uma doença mental – algo que pode acontecer em 2018, quando esses termos forem revistos. A World Pride em Madrid contou com 52 carros alegóricos e uma força policial de 3.500 membros. Não houve qualquer indicação ou ameaça de ataque terrorista.