Clássico

Produtor revela que consultou LGBTs para poder relançar música "Robocop Gay" do Mamonas Assassinas

Produtor revelou que canção só foi incluída após o aval de membros da comunidade LGBTQIA+

Mamonas Assassinas
Mamonas Assassinas (Foto: Reprodução)

No último dia 27 de agosto, foi lançado o álbum digital “Very Crazy”, que traz novas versões dos clássicos da banda Mamonas Assassinas, morta em um acidente aéreo no ano de 1996 na serra da Cantareira. Entretanto, uma das faixas mais polêmicas “Robocop Gay”, precisou da aprovação de membros da comunidade LGBTQIA+ para poder ser incluída no projeto.

“Nossa intenção foi fazer um versão eletrônica para as pistas de dança, divertida e livre de preconceitos, mantendo o espírito alegre dos Mamonas. Como o tema da canção é bastante sensível, apresentamos o trabalho para diversas pessoas do segmento LGBTQIAP+, e todos aprovaram o resultado”, revelou o produtor David, em entrevista ao jornal Extra.

As faixas remixadas do álbum “Very Crazy”, também contaram com a aprovação do produtor oficial da banda na época, Rick Bonadio, e dos familiares dos membros da banda. Além de “Robocop Gay”, clássicos como  “Vira Vira” e “Pelados em Santos” também ganharam novas versões no projeto, sendo a última citada, transformada em jazz, com piano, instrumentos de sopro e coro.

“Participar desse projeto e defender uma canção tão marcante em minha vida é um misto de emoção e saudade gigantes, pois me fez recordar do único show a que assisti dos Mamonas, no Mauá de São Gonçalo, em 1995, e é até hoje o melhor show que pude ver. Eles tinham uma energia única, e, sinceramente, foi uma responsabilidade tremenda cantar ‘Pelados em Santos’ nesse formato, sem deixar de lado a irreverência exclusiva da banda nos palcos e nas músicas!”, contou o cantor Buchecha, que faz parte da nova versão de “Pelados em Santos”.