(foto: iStock)Conservadores dos EUA tentam novas alternativas após Corte manter o direito ao casamento igualitário
Grupos conservadores e legisladores dos Estados Unidos estão desapontados com a negativa da Suprema Corte do país em negar um pedido para reexaminar uma decisão de uma década atrás que estabeleceu o casamento entre pessoas do mesmo sexo como um direito nacional.
Antes da negativa, especialistas jurídicos especulavam que era improvável que a Corte reconsiderasse a questão neste momento. Todavia, segundo os defensores do casamento entre pessoas do mesmo sexo, a situação era tão crítica para famílias e casais homossexuais que muitas pessoas aguardavam por uma decisão.
A petição partiu de Kim Davis, uma escrivã de um condado do Kentucky que foi presa por se recusar a emitir certidões de casamento para casais do mesmo sexo. O risco de uma reversão levou alguns casais a acelerarem seus planos de casamento, disseram defensores da causa, e impulsionou campanhas estaduais para revogar leis antigas e emendas constitucionais que proíbem o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
A deputada estadual republicana Heather Scott, de Idaho, e patrocinadora de uma dessas propostas, afirmou que não desanimou sobre a recusa da Suprema Corte em analisar o assunto. "Tentarei reapresentá-la no ano que vem. Precisamos continuar pressionando para que eles revoguem a decisão. Nossa Constituição é muito clara: só reconhecemos o casamento entre um homem e uma mulher. Portanto, esta decisão da Suprema Corte está anulando nossa Constituição estadual", declarou.

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