Segundo as informações da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais, houve um aumento nos casamentos homoafetivos no estado em 2021, comparando com o último ano. De janeiro a setembro dos últimos meses, houve um crescimento de 116%.
Por exemplo, no ano passado, aconteceram 143 celebrações nesse período, já neste ano, 309 eventos foram realizados. De acordo com o G1, o professor Thiago Mena e o médico André Teixeira fazem parte desses números, e celebraram o amor recentemente, depois de adiarem por cinco vezes o casamento.
“É uma grande conquista nossa. Algumas pessoas até colocam: ‘ah, mas qual a diferença, vocês já moram juntos’. É uma garantia de direitos, uma segurança que você tem. O casamento civil representa tudo isto. Significa que eu não preciso mentir pras pessoas que convivo, inventar uma história que eu vivo uma vida que não é minha, é poder ser quem eu sou”, disse o educador ao veículo.
Fernanda Gomes atua como registradora civil e tabeliã, e por fazer parte de uma unidade que é considerada referência em casamentos homoafetivos, percebe que a pandemia fez com que diversos casais adiassem o sonho da união. “Por conta da pandemia, os casais de modo geral optaram por aguardar e muitos adiaram a formalização do relacionamento. Eu costumo dizer que o requisito para casar no Mondubim é o casal estar apaixonado. Se preencher esse requisito, ótimo, tá resolvido! Para a gente o que interessa é o amor do casal”, falou ela.