(foto: Reprodução/Instagram)Papa Leão
Um documento assinado pelo Papa Leão XIV trouxe novas orientações aos católicos sobre a vivência da sexualidade dentro do casamento. No documento, a Igreja reconhece que a relação íntima entre cônjuges não está restrita apenas à possibilidade de gerar filhos, mas também tem papel importante na construção do vínculo afetivo.
Segundo o texto, a prática sexual contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”, ampliando a compreensão sobre o sentido do relacionamento conjugal.
“A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo”, diz o decreto, elaborado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé, também faz referência ao Código de Direito Canônico.
Além disto, é ressaltado que uma visão completa da caridade entre marido e mulher é aquela que “não nega sua fecundidade”, mas que deve “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”. Em conclusão, a Santa Sé reafirma a crítica à poligamia, inclusive em regiões da África, e destaca: “Embora cada união conjugal seja uma realidade única […] todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas”.

