Nesta quarta-feira (20), das 13h às 21h, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretária de Direitos Humanos e a Coordenadoria de Políticas LGBTQIAP+, promove no Centro Cultural da Diversidade a 6ª Caminhada da AIDS, em celebração o Dia Mundial de Combate à AIDs (01/12). Na ocasião, artistas e personalidades ligados ao movimento LGQBTIAP+ irão apresentar performances tendo como foco a conscientização sobre o tema, além de especialistas que irão ministrar palestras e atendimentos médicos. O público também vai conferir a 12ª Mostra de Cinema AIDS com a exibição de filmes.
Produtor do evento há seis anos, Heitor Werneck destaca a importância do movimento: “A informação e a arte sempre foram o melhor caminho para derrubar o preconceito e a discriminação sobre o HIV e a AIDs”.
Leonora Áquilla, coordenadora de Políticas LGBTQIAP+ da Prefeitura de São Paulo, ressalta a importância da caminhada: “Nosso evento visa ajudar na cura da pior das doenças, o preconceito com pessoas vivendo com HIV”.
Saúde
Médicos e especialistas irão promover palestras desmistificando tabus sobre o tema, com foco na prevenção e no tratamento da doença. Durante toda a ação, kits com informativos e preservativos serão distribuídos.
Arte, Fé e Direitos Humanos
Cantor e ativista, Velaske Brawm vai cantar clássicos do Afroxé, já Amanda Lira, cadeirante e bissexual, clássicos da MPB. Além disso, um ato ecumênico com autoridades religiosas será realizado para conscientizar a sociedade para a união em volta do tema.
A 12º Mostra Cinema AIDS vai apresentar ao longo do dia as obras “Os 40 anos da resposta à AIDS no Brasil”, “Os primeiros Soldados”, “O Som das Décadas”, “Agora que eu sei”, “Tente entender o que tento dizer”, “Positivas, Posso te beijar?”, “Sangro”, “Epidemia de AIDS no Brasil” e “O Cartaz HIV Positivo”.
Dados
Nos últimos dez anos, o Brasil registrou queda de 25,5% no coeficiente de mortalidade por aids, que passou de 5,5 para 4,1 óbitos por 100 mil habitantes. Em 2022, o Ministério da Saúde registrou 10.994 óbitos tendo o HIV ou aids como causa básica, 8,5% menos do que os 12.019 óbitos registrados em 2012. Apesar da redução, cerca de 30 pessoas morreram de aids por dia no ano passado. Do total, de acordo com o novo Boletim Epidemiológico sobre HIV/aids apresentado pelo Ministério da Saúde, 61,7% dos óbitos foram entre pessoas negras (47% em pardos e 14,7% em pretos) e 35,6% entre brancos. Informações Ministério da Saúde.
Serviço:
6ª Caminhada da AIDS – 20/12, 13h às 21h, grátis
Centro Cultural da Diversidade
Rua Lopes Neto, 206, Itaim Bibi, São Paulo