CORRIDA DE MOTO

Motociclista de app alega assédio sexual e passageiro nega acusação; entenda

Motociclista de app alega assédio sexual - Divulgação
Motociclista de app alega assédio sexual - Divulgação

Um vídeo que circula nas redes sociais nos últimos dias, mostra o momento em que um motociclista de aplicativo agride um passageiro após o mesmo passar a mão em suas partes íntimas durante viagem no Rio de Janeiro.

O motoboy, então, ordena que o cliente desça da moto devido ao ocorrido e revela que a corrida estava sendo gravada. A gravação registra ainda o motociclista agredindo o jovem com tapas no rosto e exigindo o pagamento da corrida, apesar dele afirmar que a corrida já havia sido paga pelo aplicativo. As cenas foram registradas pelo próprio condutor do veículo.

Após a repercussão, o rapaz se pronunciou sobre o episódio, afirmando que solicitou a viagem ao centro da cidade fluminense e que o motoboy começou com “conversas esquisitas”, que mudou a rota para uma área mais perigosa e fez “comentários inapropriados”.

Segundo o passageiro, o motociclista começou a se excitar durante a viagem e sugeriu que ele “pegasse” para sentir a excitação e seguiu a sugestão. “Ele sugeriu que eu ‘pegasse’ para ver. Eu não sou inocente, assim como ninguém é, então eu segui a viagem dessa forma, com a mão no pa* dele mesmo e ele sem reclamar e excitado”, explicou.

Na sequência, ele contou que percebeu quando o motoboy pegou o celular e começou a gravar a ação e, mais tarde, se tornou agressivo, exigindo um pagamento extra via PIX para a conta de um terceiro.

“Quando chegamos na altura do engenho novo, ele parou a moto e aconteceu o que viram nos vídeos. Ele começou a ser agressivo daquele jeito, me bateu, me xingou, etc. Eu tentei correr dele, mas ele me deu uma banda que me fez machucar o pulso, a lombar e a mão”, destacou. Segundo o cliente, foi aberto um Boletim de Ocorrência (BO) após a exposição do caso.

Já o condutor do veículo, por sua vez, negou as acusações e afirmou que estava apenas tentando se proteger de uma acusação falsa. Em sua versão, ele conta que não teve escolha senão permitir que o passageiro o tocasse para evitar acusações de homofobia, e frisou que a gravação foi sua única prova contra o cliente. O motoboy esclareceu ainda que o jovem conseguiu um estorno do valor da corrida horas depois e que ele está buscando medidas legais para garantir sua história.

A plataforma de corridas que intermediou o serviço informou que a conta do motorista foi temporariamente suspensa enquanto uma investigação interna é conduzida. Em um comunicado, a empresa destacou a importância de uma análise detalhada do episódio e solicitou que qualquer informação adicional, como relatórios policiais e gravações, seja compartilhada para ajudar na investigação. A situação continua em aberto, com ambas as partes buscando justiça.

Confira, abaixo, o relato da suposta vítima:

Veja, o vídeo: