Lia Clark afirma que falta de visibilidade ainda é um problema para artistas LGBT+

Lia Clark
Drag queen Lia Clark (Divulgação)

*André Junior

Nascida em Santos, Lia Clark teve seu nome exposto ao grande público após investir no funk. “Comecei a fazer para me divertir. Acabei lançando o Trava trava e a carreira foi brotando aos poucos, sem muitas pretensões. Hoje, olhando para trás, parece muito um sonho. Sou muito feliz e grata”, disse Lia que já tem mais de dois anos de carreira.

Em entrevista ao Observatório G, Lia disse que nomes como Pabllo Vittar e Gloria Groove são exceções no universo drag e que ainda falta visibilidade aos artistas da comunidade. “Acredito que o mercado e mídia ainda de pouco espaço para artistas LGBTQs, e com essa barreira de espaço acaba sendo um processo muito mais complicado chegar ao mainstream”.

E continuou: “A Pabllo foi um grande fenômeno nesse sentido e abriu muitas portas para o mercado, mas ainda sim existe um longo caminho para que artistas LGBTQs usufruam da mesma visibilidade que um artista não LGBTQ”.

Conhecida por seu linguajar afiado e letras explícitas, a artista já teve vários lançamentos barrados pelo YouTube. Apoiada pela comunidade LGBT, a artista acusa a plataforma de preconceito.

No final do ano passado Lia lançou seu primeiro disco, o É da Pista. A produção, que conta com participação de Wanessa Camargo e Gloria Groove, mostra um novo lado da cantora, que agora está mais profissional e com uma sonoridade mais pop.

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