Em diferentes épocas suas palavras e atitudes tiveram efeitos. Seja no meio político, artístico ou simplesmente na internet, eles conseguiram de alguma forma serem ouvidos e se colocaram como porta voz de uma classe, dando a cara a tampa neste mundo tão preconceituoso.
Para celebrar o Mês do Orgulho LGBTQ+, o Observatório G fez uma lista com 11 personalidades brasileiras que, de alguma forma, foram ou são importantes para a comunidade com seu ativismo, seja ele brando ou mais efusivo. São pessoas que nos orgulham de ser o que são e que nunca devem ser esquecidas.
Luiz Mott
Baiano de Salvador, Luiz Mott é fundador do Grupo Gay da Bahia (GGB), referencia nacional em relação a pesquisas referentes a comunidade LGBT. O GGB é tão respeitado, que a instituição é utilizada em diversos momentos como fonte para Secretária de Direitos Humanos da Presidência da República.
Marielle Franco
Morta em 14 de março de 2018, a vereadora Marielle se tornou um marco na luta pelos direitos humanos e na luta pelas mulheres. Lésbica, socióloga e feminista, a morte de Mariele causou uma revolução na política brasileira, abrindo um grande discursão para a segurança de militantes de esquerda.
João W. Nery
Primeiro homen trans brasileiro operado, João W. Nery é referência dentro do movimento trans brasileiro. Ele morreu no dia 26 de outubro de 2018, mas antes disso contou sua história de luta no livro “Viagem Solitária”.
Laerte Coutinho
Cartunista, Laerte é uma artista brasileira que ficou conhecida ainda antes de se revelar como uma mulher trans. Famosa por suas tirinhas do jornal Folha de São Paulo, sua descoberta pela transexualidade foi acompanhada aos poucos pela mídia e pelos seus fãs. A artista chegou ser protagonista de um documentário da Netflix, onde ela relata o dia dia de toda sua transição.
Daniela Mercury
Chamada de rainha do axé music, Daniela sempre teve um grande público LGBT e por muito tempo foi uma aliada da causa. No entanto, depois de anos vivendo como uma pessoa heterossexual, a artista assumiu um relacionamento com uma outra mulher. Desde então a cantora se tornou uma grande referência de artistas LGBTs que lutam pela comunidade.
Jean Wyllys
Ex-deputado federal, por alguns mandatos anos Jean era o único parlamentar brasileiro assumidamente homossexual. O jornalista baiano é responsável por levar e discutir pautas polêmicas ligadas aos direitos humanos para a mídia. Recentemente teve que abandonar seu mandato, por conta de ameaças de morte.
Tchaka
Figura carimbada da noite de São Paulo, a drag queen Tchaka é uma das personalidades mais influentes no meio queer da metrópole, o que a tornou um grande ícone da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo.
Iran Giusti
O jornalista é responsável pela fundação da Casa 1, Centro de Acolhimento LGBT, que fica na cidade de São Paulo. A proposta que começou de forma humanista, acabou se tornando grande, após ele abrir um financiamento coletivo para ajudar a manter o espaço. Hoje a instituição é referência no que diz respeito a instituições que acolhem LGBTs sem abrigo.
Ney Matogrosso
Transgressor, por anos foi um dos poucos artistas que mostrava sem medo sua homossexualidade nos palcos. Com roupas curtas e maquiagem extravagante, Ney é referência para muitos artistas LGBTQ+ brasileiro.
Erica Malunguinho
Primeira deputada trans negra eleita na cidade de São Paulo, Erica Malunguinho é uma educadora, artista plástica e responsável por levar debates sobre diversidade, direitos humanos, raça e etnicidade para a Assembleia Legislativa de São Paulo.
Pedro HMC
Criador do maior canal LGBT do Brasil, Pedro é da turma jovem dos ativistas brasileiros. O rapaz se tornou uma grande personalidade na comunidade LGBT após colocar na internet seu talento como roteirista de TV. Através de suas redes sociais, Pedro influencia jovens a serem o que são, sem perder o bom humor. Recentemente ele pediu o namorado, Paulo Vaz, um homem trans, em casamento.
Spartakus Santiago
Publicitário Baiano, Spartakus é o mais jovem da lista e, com menos de três anos na internet, o rapaz tem sido alvo de grandes polêmicas – justamente por conta de seu posicionamentos. Sem medo de botar o dedo da na ferida, Spartakus usa suas rede sociais para descontruir padrões de raça, gênero e sexualidade.