Irã e Egito, que vão se enfrentar na fase de grupos da Copa do Mundo de 2026, rejeitaram a ideia de dedicar esse jogo à comunidade LGBTQIA+, como havia sido idealizado inicialmente pela organização do torneio.

A seleção iraniana, que se classificou para a competição, terá como adversários no Grupo G a Bélgica, o Egito e a Nova Zelândia, segundo o sorteio realizado na última sexta-feira (5), em Washington, nos Estados Unidos.

A partida contra os egípcios, que acontecerá em Seattle, cidade americana com uma importante comunidade homoafetiva, foi definida como o Pride Game (Jogo do Orgulho) LGBTQIA+, segundo vários veículos de imprensa, que afirmam que a decisão foi tomada antes do sorteio.

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A televisão estatal iraniana indicou que Teerã "contestará" a decisão à Federação Internacional de Futebol (Fifa). Segundo a lei islâmica, as relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são proibidas no Irã e, em alguns casos, podem ser punidas com a pena de morte.

A Associação Egípcia de Futebol (EFA) comunicou que havia enviado uma carta oficial ao secretário-geral da Fifa, Mattias Grafstrom, rejeitando "em termos absolutos" qualquer atividade vinculada ao apoio LGBTQIA+ durante a partida.