O novo presidente do Bahia, Emerson Ferretti, de 52 anos, abriu o jogo sobre a repercussão de seu relacionamento gay com o bailarino Jordan Dafne, de 27 anos. Em entrevista ao portal Alô Alô Bahia, o futebolista relatou que deveria ser avaliado por sua competência como dirigente de um grande clube nacional e não por conta da sua sexualidade na sua vida particular.
“O objetivo é trabalhar pelo Bahia, não é levantar bandeira nenhuma. Mas isso é impossível dissociar da minha pessoa pelo fato de ter sido o primeiro atleta de futebol a se declarar gay e o primeiro presidente do clube. Quero ser avaliado pela minha capacidade de ser presidente, não por ser gay ou não”, disse o presidente do Bahia.
Emerson Ferretti também destacou que a orientação sexual precisa ser naturalizada dentro do campo, e que está sempre prezando pelo respeito, independente de sua vida particular fora do futebol.
“Eu quero ser avaliado pela minha capacidade de ser presidente, não porque eu sou gay ou não. Porque isso tem que ser naturalizado. O respeito precisa chegar ao futebol e é isso que eu estou tentando trazer”, finalizou.
