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Com 15.958 votos, Leonora Áquilla (MDB) não se elegeu vereadora para a Câmara Municipal de São Paulo e ficou com o cargo de suplente. A candidata é ex-coordenadora de políticas LGBTQIAPN+ da gestão Ricardo Nunes na prefeitura da capital paulista.
A jornalista foi exonerada do posto na Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania em junho deste ano, para as eleições. Esse foi a oitava vez que ela tenta se eleger para um cargo público, já foi filiada a partidos como os antigos PSC e PSL. Desde 2006, ela já tentou ser vereadora, deputada estadual e federal, mas nunca foi eleita.
Poucos dias antes das eleições, em 27 de setembro, a comunicadora disse ter sido alvo de um ataque a tiros no dia anterior, na rodovia Presidente Dutra, altura do Parque Novo Mundo, na Zona Norte da cidade, quase duas semanas após sofrer um ataque transfóbico durante ato de campanha.
Antes do atentado, ela e seu assessor de imprensa estavam indo a Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, para verificar as condições de trabalho de mulheres transexuais após denúncias de que estavam em condições insalubres. A Polícia Civil de São Paulo instaurou inquérito para investigar o caso.
A apresentadora acumula mais de 700 mil seguidores no Instagram, ela cursou jornalismo na Universidade Anhembi Morumbi e se especializou em política pela PUC-SP e trabalhou em programas da Record TV, como Balanço Geral e Legendários e na RedeTV!, no A Tarde é Sua e TV Fama. Leonora também participou do reality show rural show A Fazenda e terminou em terceiro lugar na edição de 2012.
