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ONGs e ativistas pedem permanência de Symmy Larrat na Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+

Movimento surge após a exoneração do ministro Silvio Almeida e visa garantir a continuidade dos avanços conquistados pela secretária

Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ Symmy Larrat - Divulgação
Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ Symmy Larrat - Divulgação

Após a exoneração do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, pelo presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na última quinta-feira (05/09), a ANTRA (Associação Nacional de Travestis e Transexuais) e a ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos), duas das maiores organizações LGBTQIAPN+ do país, se mobilizaram para garantir a permanência de Symmy Larrat na Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

Primeira travesti a ocupar um cargo do segundo escalão do governo federal, Symmy é responsável pelas políticas LGBT+ no terceiro mandato de Lula. Reconhecida por sua trajetória como ativista, desempenhou um papel crucial no avanço de políticas públicas inclusivas e na promoção de ações contra a violência LGBTQIA+fóbica, especialmente diante do crescimento da ultradireita e da violência contra a comunidade LGBTQIAPN+ no Brasil e no mundo.

Com a nomeação da deputada estadual Macaé Evaristo (PT-MG), para assumir o comando do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, as organizações temem que a mudança na liderança possa colocar em risco os avanços conquistados por Symmy Larrat. Em resposta, a ANTRA e ABGLT disponibilizaram na sexta-feira (06/09) em suas redes sociais um manifesto em defesa da permanência de Symmy na pasta.

“A possível remoção de Symmy Larrat da Secretaria Nacional LGBTQIA+, que não tem qualquer relação com o ocorrido, comprometeria a continuidade de projetos estratégicos e políticas em curso, colocando em risco os avanços conquistados até agora”, afirmam as organizações.

“é essencial para garantir políticas que promovam a cidadania plena e a dignidade das pessoas LGBTQIA+, sobretudo pela atuação brilhante que tem tido até aqui, com bons resultados, se constituindo ainda como uma referência positiva dentro da própria estrutura do governo”, acrescentaram na sequência.

A mobilização já recebeu o apoio da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), que divulgou o documento nas redes sociais, da ONG Mães da Resistência, do Coletivo Distrito Drag. As assinaturas podem ser realizadas através dos links disponibilizados na bio dos perfis oficiais da Antra (@antra.oficial) e da ABGLT (@abglt.oficial) ou confira, clicando aqui!.