(foto: Divulgação)George Arison
George Arison, CEO do Grindr, considerado o maior aplicativo de encontros para comunidade LGBTQIA+, opinou sobre os impactos causados pela chegada da inteligência artificial (IA) à plataforma.
Em entrevista ao jornal Estadão, o executivo apontou que aguarda que esse ambiente se torne mais global ao conectar pessoas que falam diferentes línguas. “A IA torna global a comunidade gay, que é a essência do Grindr. Isso deixa melhor e mais simples para as pessoas. Isso é super empolgante”, disse.
O executivo conta que ainda há uma grande luta da comunidade LGBTQIA+ por direitos, especialmente em países onde é ilegal ser gay. "Nos países onde é ilegal ser gay, damos gratuitamente a função de navegar pelo feed sem se mostrar e ver o que classificamos como bairros perigosos. Também exibimos mensagens no aplicativo sobre bairros inseguros para que as pessoas saibam do que precisam saber quando estão em lugares que são perigosos", detalhou Arison.
"Também temos um centro de saúde onde você pode obter muitas informações sobre como gerenciar sua saúde em lugares assim também. Então, fazemos essas coisas tanto quanto possível, mas, no final das contas, infelizmente, ser gay ainda é uma coisa bastante perigosa para muitas pessoas em muitos lugares ao redor do mundo", disse o CEO do Grindr.
Para ele, o uso do recurso da inteligência artificial no aplicativo têm sido satisfatória. "A IA pode tornar a experiência do usuário muito melhor para as pessoas porque a densidade é um problema significativo para as pessoas gays em todos os lugares. Exceto, por meia dúzia de cidades ao redor do mundo e São Paulo provavelmente é uma delas, normalmente, há um número limitado de pessoas gays em qualquer lugar, e esse número é realmente bastante pequeno", apontou.

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