No último dia 7 de janeiro, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, anunciou o fim do programa de checagem de fatos e o retardamento nas regras de moderação de suas redes sociais, Instagram, Facebook e Threads.
A nova política da empresa não restringirá comentários que realizem ofensas explícitas contra a comunidade LGBTQIAPN+. O site Platformer, inclusive, divulgou alguns exemplos de ofensas que não serão consideradas violações para a Meta.
De acordo com o site, afirmar que “os gays não são normais”, “as mulheres são loucas” e “uma mulher trans não é uma mulher, é um homem patético e confuso” são um dos exemplos baseados em documentos internos da Meta, aos quais foram vazados por funcionários.
Além disso, agora, no Instagram e no Facebook serão permitidas publicações como: “Deus criou dois gêneros, pessoas ‘transgênero’ não são uma coisa real”, “uma mulher trans não é uma mulher, é um homem patético e confuso” e “toda essa coisa de não binário é inventada. Essas pessoas não existem, só estão precisando de terapia”.
No vídeo em que anunciou as mudanças em suas plataformas, Zuckerberg destacou que pretendia que as redes sociais retornassem às “raízes e origens” e que as pessoas exercessem sua liberdade nas plataformas. A partir de agora, os usuários das plataformas da Meta poderão expressar, livremente, comentários de ódio. Apenas conteúdos considerados explicitamente perigosos pela empresa, como incitação ao terrorismo e abuso sexual, serão controlados.