1ª Mulher transgênero da Guarda Civil de Macapá celebra mudança de nome em farda

Imagem da Guarda Civil de Macapá Beatrice Borges fazendo continência
Guarda Civil de Macapá Beatrice Borges fazendo continência ( Foto: Victor Vidigal/Reprodução/G1)

A servidora pública Beatrice de Borges de Alencar, de 50 anos, celebrou a mudança de nome no uniforme. Ela, que se tornou a primeira mulher transgênero no efetivo da Guarda Civil Municipal de Macapá, começou a usar farda com o nome feminino tarjado.

Beatrice finalizou o processo de mudança de gênero e nome na certidão de nascimento em outubro de 2020, em fevereiro deste ano, a primeira mulher transgênero no efetivo da Guarda Civil Municipal conseguiu a mudança do nome também no uniforme da farda de serviço. 

Em entrevista ao portal G1, ela revelou o alívio de ter conseguido a mudança. “Agora a farda não tem mais aquele peso de uma armadura, de uma expressão que não me representava. Antes parecia que eu estava bem, mas eu não estava. Queria terminar o trabalho o mais rápido possível para ir para casa, porque eu não aguentava“, relatou.

Ainda segundo as informações dadas ao portal, Beatrice, que é nascida em família tradicional, contou que adiou por muito tempo a mudança de gênero, o que gerou problemas no psicológico, físico e espiritual desde a adolescência até a fase adulta. “Eu vim de família tradicional e antigamente era muito difícil para alguém se assumir assim. Eu fiquei adiando isso por muito tempo e começou a fazer muito mal para mim no psicológico, no físico e no espiritual. Eu sofri muito“, desabafou.

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