Apesar de levar um público em torno de 3 milhões de pessoas, segundo os organizadores, a 21ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo teve uma ausência significativa, o prefeito João Doria. O atual gestor da cidade trocou o evento, por uma viagem em família para Porto Rico. Com a falta, coube ao vice-prefeito Bruno Covas, a missão de representar a prefeitura paulistana na abertura da edição deste ano. As informações são da revista Veja.
De acordo com a publicação, o motivo para que o político não tenha comparecido à Parada seria pela estratégia que ele tem utilizado de esquivar-se da presença em eventos que dividem opiniões, e consequentemente, eleitores. O mesmo ocorreu com a Marcha para Jesus, festa religiosa que levou centenas de fiéis evangélicos para o Campo de Marte, na última quinta-feira (15).
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Assim como o desfile LGBT, a ”Marcha” é considerada um dos eventos que mais concentram gente nas ruas de São Paulo, que somados chegam em torno de 6 milhões de pessoas. O número costuma ser um chamariz para políticos mostrarem sua imagem em público.
A ausência de Dória na Parada repercutiu de maneira negativa entre os membros da comunidade LGBT. O prefeito havia lançado um vídeo nas redes sociais em que se dizia a favor da manifestação, do mesmo modo que apoiava a festa religiosa. Muitos aliados de ambas as causas, classificaram a atitude como controvérsa.
Segundo a assessoria da prefeitura, Doria não compareceu tanto à Marcha para Jesus quanto à Parada do Orgulho LGBT por causa da comemoração da festa de aniversário da filha de 15 anos, que mora em Porto Rico. Compromisso marcado antes mesmo de ser eleito prefeito.
Em um vídeo publicado em suas redes sociais, ele aparece ao lado de sua esposa e filha, como forma de justificar a ausência nos eventos. “Eu gosto muito de trabalhar, da cidade de São Paulo e de ser prefeito. Mas gosto muito da minha família também. Prometi à minha filha que estaria com ela em seu aniversário”, afirmou.
