Kesha retornou para a música depois de 4 anos, com seu novo álbum Rainbow. Diferente de tudo que ela já havia lançado, extremamente pessoal e emotivo, Rainbow vem recebendo boas críticas tanto dos fãs quanto da mídia especializada. Foi o caso do Telegraph, que elegeu a cantora como a rainha do pop deste ano.
O texto diz que “em um ano onde algumas das maiores artistas pop feminina da década voltaram ao rabisco musical, Kesha pode se tornar a mais bem sucedida de todas”. O site lembra que “mudar de direção é um risco para artistas pop – e dobre o risco se esse artista é uma mulher em um mundo onde os homens ainda dominam as paradas”.
O site também compara o álbum com os lançamentos recentes de outras artistas.”Não é pouco para Katy Perry descobrir política e o minimalista R&B, para Lady Gaga se inclinar para um soft-rock ou Britney Spears lançar um disco que fosse realmente bom. Cada um desses discos foram lançados em um ar de liberdade criativa, mas foram também fracassos”, pontua.
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A luta judicial de Kesha para se livrar do controle de Dr. Luke também foi lembrada, e o começo de sua carreira, criticada. Por muito tempo, a cantora não era vista como uma estrela pop pela imprensa especializada.“Ela se reinventou – boa voz, grandes emoções, grande alcance, força super-humana – enquanto fala sobre controvérsias que cercaram sua ausência e seu retorno magnífico. Rainbow é um bom álbum.”, completou.
“É emocionante ver um artista se sentir tão à vontade com seu trabalho e é ótimo ouvir música que parece ‘autêntica’ sem ser taxada de superior. Pela primeira vez, talvez a gente esteja aprendendo que quando uma estrela pop busca por ‘autenticidade’ o que ela está buscando é controle”, afirma a matéria. “Nós devíamos olhar para Kesha como um grande exemplo do que é possível se a gente apenas se deixar levar”, finalizou o texto.