De acordo com dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inesp), 303 pessoas transgêneros se inscreveram e farão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), deste ano, usando o seu nome social em todo o Brasil.
O levantamento apontou que São Paulo é o Estado recorde com 72 inscritos, seguido de Minas Gerais com 41. Logo depois, vem o Rio de Janeiro empatado com a Bahia, com 31 candidatos cada. A medida assegura que essas pessoas sejam tratadas a partir do nome escolhido, condizente com a sua identidade de gênero, e não como está no registro civil.
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Segundo a Agência Brasil, este número é menor em comparação com o ano passado, quando houve 407 solicitações do uso de nome social para a prova. Porém, deve-se levar em consideração o fato que o número de participantes, no geral também sofreu uma queda, em relação aos anos anteriores.
Este ano, 6,7 milhões de pessoas irão fazer a prova, que acontece nos dias 05 e 12 de novembro. Para se ter uma ideia, em 2016 foram 8,6 milhões, cerca de um público 22% menor. A maior justificativa é a derrubada da certificação do ensino médio, através da avaliação, que agora será feita pelo Exame Nacional e Para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Enceja).