Capa e recheio da mais nova edição da revista Marie Claire, a drag queen Pabllo Vittar fez revelações a respeito da sua carreira e vida pessoal, como quando decidiu despontar para a carreira na música.
“Aos 16, fui para Indaiatuba, cidade no interior de São Paulo, tentar começar uma carreira artística, mas não consegui nada como cantora. Para me virar, trabalhei em fast-foods e salões de beleza e, depois de dois anos, me mudei para Uberlândia com minha família, onde estou até hoje. Lá fiz as primeiras apresentações como drag. Foi então que conheci meu empresário e meu produtor e, no ano seguinte, gravei as primeiras músicas.”, contou ela.
Gay assumido, o performer lembrou como foi o momento que assumiu a sexualidade para a família . “Nunca tive namoradinha, não faz meu estilo, desde criança. Contei para
minha mãe que era gay aos 15 e nem surpresa ela ficou. Sempre me apoiou – aliás, a família inteira, minhas irmãs também. Meu pai biológico não conheço.”, declarou.
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Sem vontade de se submeter a intervenções estéticas, Pabllo diz o que o seu eu desmontado tem em comum da drag. “Com a Pabllo me sinto forte. Consigo colocar meus sentimentos para fora e, ao mesmo tempo, me sinto protegida, como se meu alter ego fosse um escudo. Já o Phabullo é mais tímido. Só tenho uma vida e quero ser quantas pessoas quiser.”, comparou.
“As pessoas vivem conformadas, às vezes presas em suas cabecinhas. Ver tanta gente morrendo e sofrendo com intolerância e ódio só me faz ter mais vontade de viver, experimentar e lutar pelas coisas em que acredito”, desabafou.