Primeira mulher homossexual a competir no UFC, a lutadora Liz Carmouche comentou sobre os avanços no esporte em relação a questões de preconceito, em entrevista ao TMZ. Apesar de sempre demonstrar abertamente sua sexualidade, ela acredita que o machismo pode atrapalhar a mesma aceitação entre os homens, mas não é algo impossível.
“Acho que hoje em dia sim, mas alguns anos atrás, quando eu estava subindo, eu achava que isso seria muito difícil para um homem pela forma como a sociedade olha para as coisas. Mas cada vez vejo mais pessoas da comunidade LGBT na academia treinando”, afirmou.
A atleta ainda continuou. “Eles se sentem confiantes hoje em dia de que esse é um lugar seguro e que um homem poderia abertamente ser gay e subir ao topo e as pessoas não o julgariam pela sua orientação sexual mas sim pelo seu trabalho.”
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Apesar da declaração de Camouche, a realidade está um pouco distante disso, já que o Ultimate não conta com nenhum atleta masculino que seja gay assumido atualmente no seu quadro. Porém visto que com a gradativa mudança para temas como esse na sociedade tende a apresentar mudanças em breve.
Vale lembrar que o UFC tem uma representante brasileira é lésbica. Amanda Nunes se tornou a primeira lésbica dentro do esporte a conquistar o título de campeã na briga pelo cinturão peso-galo (62 kg) em julho de 2016, quando derrotou a estadunidense Miesha Tate no ringue.