O jogador do Boca Juniors Carlos Tévez deu uma declaração polêmica e de alto teor homofóbico, durante a participação em um programa do canal “TyC Sports”. Durante um bate-papo, o atleta afirmou levar o seu filho para o bairro onde cresceu para jogar bola e apanhar a fim de evitar que o menino “desmunheque”.
Veja também:
- Apesar de recorde histórico, investimento federal LGBTQIA+ ainda é insuficiente
- Legislação transfóbica desafia movimento trans e aliados a investirem em resistência institucional
- Associações defendem direitos de crianças e adolescentes no STF contra lei que censura a Parada LGBTQIA+
- CNJ proíbe discriminação de pessoas LGBTQIA+ na adoção, guarda e tutela
- Enquanto aguarda nomeação de Lula, PGR interina defende direitos de travestis e transexuais presas
- Como ser um aliado de pessoas trans sem invisibilizar e protagonizar seu papel
- Crivella deixa cariocas sem remédio para tratamento da AIDS
- Ex-empresário de Dudu Camargo diz que apresentador quer mudar imagem de gay assediando mulheres
- World Athletics diz que atletas trans não podem ser proibidos de competir em SP
- Assexualidade gera dúvidas e polêmica entre LGBTs
- Quadrinho do Chico Bento mostra conceito de família com casal gay
- Japão testa drogas anti-HIV contra coronavírus em meio a aumento de casos
- Homofobia: professor é espancado e torturado por horas após ter vídeo íntimo vazado
- Coronavírus: precisamos nos alarmar no carnaval? Dr. Maravilha explica
- Presidente Bolsonaro veta propaganda do Banco do Brasil que investia em diversidade
- Homofobia Velada
- Professor de Direito do interior da Paraíba é novo Colunista do Observatório G
- Sair do armário, qual o real significado ?
Convidado do “TyC Sports Verano”, o atacante falava sobre a importância dos filhos conhecerem sobre as origens dos pais. Questionado se a criança, de 3 anos, frequentava o bairro de Fuerte Apache, considerado um dos locais mais pobres e violentos de Buenos Aires, Tévez surpreendeu na resposta.
Leia Mais:
Jovem agredido no DF acredita ser vítima de homofobia: “Diziam que eu era ‘viadinho'”
Vaza nude do “sugar daddy” italiano dotado Gianluca Vacchi
“Levo o Lito ao bairro comigo. Ele é criança ainda, mas imagine… A mãe, as avós, o único homem. Se eu não o levo ao bairro para que lhe deem uns tabefes (em tradução livre), ele pode desmunhecar”, afirmou.
Surpresos com a fala inesperada, os apresentadores se sentiram desconfortáveis com a situação. Um deles chegou a dar risada, enquanto o outro tentou amenizar falando: “”Claro, (para não ser) frágil diante das adversidades”, disse um dos âncoras, mudando de assunto logo em seguida.