O Conselho Federal de Psicologia aprovou uma nova resolução nesta quarta-feira (31), que pode se tornar um passo para a despatologização de pessoas transgêneros.
De acordo com o documento, os psicólogos estão proibidos de “propor, realizar ou colaborar com qualquer evento ou serviço, nas esferas público e privadas, que visem conversão, reversão, readequação ou reorientação de identidade de gênero” de transexuais e travestis.
O novo decreto visa que profissionais da área terão que trabalhar com os princípios éticos e conhecimentos para que não sejam coniventes com qualquer tipo de discriminação as pessoas trans.
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O CFP conclui ainda que a identidade de gênero não pode ser considerada como uma doença, por referir-se “à experiência interna e individual do gênero de cada pessoa, que pode ou não corresponder ao sexo atribuído no nascimento, incluindo o senso pessoal do corpo e outras expressões de gênero”.
A regulamentação segue a mesma lógica da resolução redigida pelo mesmo conselho em 1999, para designar o comportamento dos psicólogos e lidar com pessoas que procurem serviços afirmando estar descontentes com a sua orientação sexual.