A Malásia está cada vez mais fechando o cerco para os membros da comunidade LGBT, e agora o jornal Sinar Harian, um dos maiores em circulação no país, publicou na sexta-feira (09) um guia de como identificar gays e lésbicas em todo território malaio.
O artigo lança mão de vários estereótipos para flagrar comportamentos ditos, “homossexuais”, como o fato de que gays costumam frequentar academias apenas para paquerar, vestir roupas justas e de grifes, além de tratar lésbicas de maneira pejorativa.
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A matéria causou a revolta dos ativistas do país islâmico, que considera ilegal a prática homossexual, com penas que podem chegar a 20 anos de prisão ou até mesmo punidos com chibatadas, de acordo com o jornal El País.
“Se você realmente quer educar a sociedade, teria de relatar as características de um pedófilo, de um assassino ou de um sequestrador; todos eles põem a vida de outras pessoas em risco. Como, diabos, uma pessoa gay vai colocar a vida de alguém em risco?”, questionou o youtuber com grande visibilidade midiática Arwind Kumar em um vídeo que já recebeu mais de 30.000 visualizações em dois dias.