Dados comparativos revelaram que a Sífilis chegou ao maior nível da doença em 2017 desde 1949, na Inglaterra. O crescimento também foi notado nos Estados Unidos que demonstrou aumento em todas as regiões e maioria dos grupos etários, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), que ressalta ainda o número de 5,6 milhões de pessoas com a doença no mundo.
No Brasil, a realidade não é diferente. A Sífilis adquirida, aquelas que se dá em adultos, houve um salto de 27,9% nos números mais recentes disponíveis divulgados pelo Ministério da Saúde, entre os anos 2015 e 2016, quando foram registrados 87.593 mil casos. Já a infecção congênita, aquelas na qual a mãe passa para os bebês elevou a uma alteração de 4,7 mil.
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O Ministério atribuiu o aumento ao desabastecimento da penicilina (medicamento mais efetivo contra a sífilis), e também do aumento dos diagnósticos por conta dos testes que passaram a ser oferecidos pela rede pública.
A Sífilis é uma infecção que se propaga mais facilmente que outras DSTs, como gonorreia e clamídia. O problema maior, entretanto, está em alguns casos serem assintomáticos E, dessa forma, acaba contagiando outras pessoas inadvertidamente.
Com informações do UOL