Ao contrário do que a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, noticiou na última quarta-feira (09), e reproduzido pelo Observatório G, a pré-candidata da Rede Sustentabilidade à presidência da República Marina Silva não assinou o Termo de Compromisso com a Aliança Nacional LGBT.
A assessoria de imprensa da parlamentar informou à coluna, que na verdade, Marina recebeu a carta, mas ainda não assinou. Além de ressaltar que o seu programa de governo está em fase inicial de elaboração e que assim como o documento em questão, todas as sugestões enviadas à coordenação do programa de governo estão sendo analisadas.
Entretanto, de acordo com o site Guia Gay São Paulo, a assinatura do termo deve acontecer em breve em uma cerimônia específica, como afirmou à publicação o fundador do Movimento LGBT com Marina, Jobson Camargo.
Na carta, o presidenciável se compromete com as responsabilidades desta parcela da população e apoiar a aprovação de projetos que visam direitos à população LGBT, caso seja eleita, como a adoção de crianças por casais homoafetivos e o direito à herança e previdência.
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Além disso, o documento assegura ao candidato lutar junto com o Congresso Nacional, a instituição do Marco Legal que proteja LGBT e torne crime episódios de discriminação, discursos de ódio e violência verbal e física contra membros da comunidade. Outras propostas são o orçamento para promoção dos LGBTs e zelar pelo estado laico.
Vale lembrar que o mesmo tema se tornou polêmico durante a campanha de Marina, nas últimas eleições, em 2014. Na época, ela foi bastante criticada pela comunidade LGBT ao retirar do programa de governo as propostas que favoreciam esta minoria, ao ceder à pressão de frentes evangélicas. A atitude causou muita desconfiança do eleitorado e causou protestos das alas tanto conservadora quanto da progressista.