A estudante de Artes Visuais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Matheus Passarel, mais conhecida como Matheusa, teve a sua morte confirmada no domingo (06). Ativista LGBT, ela se identificava como não-binária, apesar de preferir ser tratada no feminino e estava desaparecida.
A informação foi confirmada pela irmã de Matheusa, Gabe Passarelli que em seu perfil no Facebook contou que a estudante foi executada em uma favela da zona norte do Rio de Janeiro e teve o seu corpo incendiado, como concluiu a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) da Polícia Civil.
“Sobre seu corpo, também segundo informações colhidas pela DDPA, ele foi queimado e poucas são as possibilidades de encontrarmos alguma materialidade, além das milhares que a Matheusa deixou em vida e que muito servirão para que possamos ressignificar a realidade brutal que estamos vivendo”, desabafou Passarelli.
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A estudante desapareceu no último dia 29 de abril. Ela foi vista pela última vez durante uma festa no bairro Encantado, onde iria a trabalho para fazer uma tatuagem na aniversariante. A Polícia Civil investiga a autoria do crime.
Matheusa era natural de Rio Bonito, município a 77 km da capital Rio de Janeiro, onde se mudou junto com a irmã para cursar a universidade. As duas foram as primeiras da família a cursar o ensino superior.