A investigação sobre a execução da estudante de artes da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Matheusa Passarelli, feita pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), encontrou no Morro do Dezoito, em Água Santa, restos de ossos humanos em uma área onde traficantes costumam queimar corpos. As informações são do G1.
Os ossos foram levados para o Instituto de Pesquisa e Perícias em Genética Forense (IPPGF), que constatou que o corpo não pertencia a jovem. Os exames acusaram que os fragmentos faziam parte, na verdade, de um animal.
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Policiais acreditam que Matheusa saiu da festa, para a qual foi contratada para fazer uma tatuagem, e chegou à comunidade completamente nua, aparentemente em um surto, pois falava coisas desconexas, e foi “julgada” em um tribunal feito por traficantes.
Matheusa se identificava como não-binária, apesar de preferir ser tratada no feminino e estava desaparecida desde o dia 29, e teve a morte confirmada no domingo (06). Ativista LGBT era natural de Rio Bonito, município a 77 km da capital Rio de Janeiro, onde se mudou junto com a irmã Gabe Passarelli para cursar a universidade. As duas foram as primeiras da família a cursar o ensino superior.