A drag queen Pabllo Vittar surpreendeu ao fazer revelações sobre a sua vida amorosa em entrevista ao jornal Extra, na qual fez confissões íntimas como ter ficado até três meses sem fazer sexo e que já lhe ofereceram uma bolada para passar uma noite com ela.
“Já recebi algumas propostas indecentes. Um cara estava disposto a pagar R$ 60 mil por uma noite comigo”, declarou a performer que prontamente recusou. “Não aceitei. Respeito muito a minha drag e tudo o que eu conquistei por meio dela.”
A cantora também disse que apesar de ter muitas conquistas graças a fama. A notoriedade acaba por atrapalhar a sua vida amorosa. “Quando eu era anônima, beijava bem mais na boca. Não sei se é medo ou nervosismo que as pessoas têm de chegar em mim. Sou a mesma pessoa, safada, louca. Tenho uns contatinhos aqui e ali, e assim vou levando”, disse.
Pabllo lembrou também da época que era um adolescente anônimo e sofreu muito preconceito por seu jeito afeminado. “Nunca consegui emprego em loja de shopping, por exemplo. Trabalhei como cabeleireiro e no telemarketing das empresas, em que eu só usava a voz, ninguém precisava me ver”, lamentou.
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Hoje ela entende a sua identidade enquanto genderfluid – quem se identifica com ambos os gêneros – e acredita que o jeito afetado é motivo para uma revolução. “Ser afeminado é revolucionário! Eu amo ter nascido menino gay! Noooossa… Adoro ser veado, drag queen! Nunca quis ser mulher. Poder me transformar é maravilhoso!”, exclamou.
“Sou fluido. Você pode se referir a mim como ‘o’ ou ‘a’, sem problemas. Mas, quando fico um tempão me montando, é para me chamar de ‘ela’, né (risos)? A verdade é que, quanto menos a gente se ligar nessas questões, mais as diferenças serão respeitadas”, completou.