Com duas horas de atraso e sob forte esquema de segurança, a Marcha do Orgulho LGBT de Jerusalém aconteceu nesta quinta-feira (02) entre um clima festivo, mas também marcado pelo confronto entre um grupo de extrema-direita anti-gay e as forças de segurança. As informações são da agência Efe.
O desfile teve concentração no Parque do Sino da Liberdade, e logo nos seus primeiros instantes, o grupo de extrema-direita Lehava enfrentou a polícia e quatro de seus integrantes foram detidos.
Este ano, o evento pela diversidade traz como foco a luta da comunidade LGBT para poder gerar filhos, através da barriga de aluguel, reivindicação que não foi aprovada em julho pelo Parlamento. Entre bandeiras do arco-íris e roupas coloridas, os cerca de 20 mil manifestantes seguiram pelas ruas entoando cânticos como “O povo exige igualdade jurídica” e “Não à violência, sim à tolerância.” Os cartazes exibindo com palavras de ordem como “Eu quero ser pai” e “Tudo começa com pais felizes e jovens” pmbém chamaram a atenção.
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“Temos que unir nossas forças em uma luta que jamais foi tão importante”, declarou Tzipi Livni, líder da coligação de centro-esquerda União Sionista e ex-ministra de Relações Exteriores.
“Nosso trabalho não acaba com as marchas, a verdadeira mudança virá com uma nova legislação e uma profunda mudança social e política”, acrescentou a política, segundo a rádio nacional “Kan”.