O ator Rami Malek, que interpreta o lendário cantor Freddie Mercury no filme “Bohemian Rhapsody”, rebateu as críticas de que a produção teria ignorado a bissexualidade do artista.
Conhecido por seu talento único à frente da banda “Queen”, Freddie também se tornou um dos símbolos da comunidade LGBT após assumir publicamente uma relação homoerótica.
Previsto para estrear em outubro no Reino Unido, e em novembro nos Estados Unidos, quando o primeiro teaser do longa foi liberado, fãs criticaram por não mostrar claramente a bissexualidade do cantor.
Leia mais:
Brasileiros representam quase metade das buscas mundiais por vídeos de trans em site pornô
Woody e Buzz, de ‘Toy Story’, viram tema de casamento gay
“É uma pena que as pessoas estejam fazendo comentários depois de assistir a um minuto de trailer. Primeiro, deixe-me dizer que não acho que o filme evite a sexualidade ou a doença que o consumiu, que é, obviamente, a Aids”, disse ele em entrevista à revista Attitude. “Eu não sei como vocês podem evitar isso ou qualquer coisa do tipo”, completou.
Sobre a doença, Malek disse que “o filme precisava abordá-la de uma maneira delicada”. “Vocâ não pode fugir disso. Foi um momento importante para se ter no filme, que no final é muito triste, mas também fortalecedor de alguma forma. Esta pandemia [de Aids] ainda é uma ameaça terrível para tantas pessoas no mundo. Existe uma realidade para muitos que eu acho que seria uma vergonha não abordar isso”, concluiu.