Desde o início desta semana o governo dos Estados Unidos deixou de emitir vistos aos parceiros de mesmo sexo por diplomatas estrangeiros e funcionários das Nações Unidas que não sejam casados e residam no país. As informações são da agência Efe.
A medida foi aprovada em julho, mas só entrou em vigor nesta segunda-feira (1°), e já gerou fortes críticas, visto que o casamento homossexual continua sendo ilegal em vários países e, em alguns, a comunidade LGBT sofre forte perseguição.
Os EUA explicam que a decisão faz parte das mudanças que tem o intuito de adaptar às políticas à decisão da Suprema Corte americana, que em 2015 legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Até então, se um diplomata solicitasse um visto de acompanhante para o cônjuge do mesmo sexo, os EUA pediam unicamente que fossem casal de fato. No caso dos casais heterossexuais, o governo americano já requeria o casamento para este tipo de visto, conhecido como G-4, que passa a ser também um requisito para os casais homoafetivos.
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Os casais homossexuais que quiserem manter o visto que possuem atualmente deverão apresentar às autoridades uma certidão de casamento até 31 de dezembro. Caso contrário, eles deverão deixar o país em até 30 dias, a menos que obtenham outro tipo de autorização.
A medida do governo de Donald Trump revoga lei implementada em 2009 pela então secretária de Estado, Hillary Clinton, para proteger os casais de mesmo sexo. Ativistas LGBT criticaram a postura tomada pela gestão.