A psicóloga, pesquisadora e professora transgênero do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), Jaqueline Gomes de Jesus, afirmou sofrer uma agressão no último dia 11, na região da Cinelândia. Ela acredita que a violência foi motivada por divergências políticas, por ter sido candidata a deputada estadual pelo PT-RJ.
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O caso foi registrado através de Comunicado de Ocorrência na Delegacia Online da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Jaqueline contou que foi atacada com uma cotovelada por um homem enquanto atravessava a rua Evaristo da Veiga.
Após receber o ataque, ela se desequilibrou e foi socorrida por dois funcionários de uma banca de jornal. A vítima descreveu o agressor como um homem branco utilizando boné verde e amarelo e camisa da seleção brasileira.
Em suas redes sociais, Jaqueline contou detalhes da violência. “Enquanto eu me recuperava da dor e do susto, o senhor que me socorreu foi em direção ao homem perguntar porque tinha feito aquilo. O homem nada respondeu e seguiu seu caminho, sob olhares assustados de frequentadores do bar ao lado”, relatou ela acrescentando que foi embora em um táxi após tomar um remédio.
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A região do corpo da vítima que foi atingida começou a apresentar vermelhidão, além de sentir dor no local. “Esta área da cidade é uma onde atuei prioritariamente e onde meu rosto pode ter ficado mais conhecido, assim como meus discursos incisivos na defesa das mulheres, da população negra e LGBTI.”
“Além disso, meus perfis nas redes sociais tiveram alcance de centenas de milhares de pessoas e essas páginas permanecem sob ataque sistemático de perfis conservadores bastante agressivos, agindo em massa e de forma coordenada com injúrias, xingamentos e práticas explícitas de transfobia e racismo contra mim, a militância com quem ajo e as população que defendo”, completou.