Ricardo Vélez Rodrigues, nome escolhido por Jair Bolsonaro para assumir o Ministério da Educação no novo governo, comentou sobre a discussão de gênero nas escolas. Em sua primeira fala à imprensa em Londrina, no Paraná, ele definiu a pauta de gênero como abstrata.
“Olha, eu não concordo por uma razão muito simples: quem define gênero é a natureza. É o indivíduo. Então, a discussão da educação de gênero me parece um pouco abstrata, um pouco geral”, declarou. As informações são do G1.
O futuro titular do MEC tomou o Canadá como exemplo. O país norte-americano decretou a educação de gênero através de uma lei federal. Nela, as províncias autônomas começaram a discutir o tema de maneira local, onde o governo é conservador, derrubaram a norma.
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“Então, eu acredito que, quando consultadas, as pessoas onde moram, enxergando o indivíduo, a educação de gênero é um negócio que vem de cima para baixo, de uma forma vertical e não respeita muito as individualidade”, sugeriu.
“A culminância da individualização qual é? A sexualidade. Então, se eu brigo com um indivíduo, vou brigar com a sexualidade e vou querer regulamentar a sociedade por decreto, o que não é bom. Acho que é um tiro fora do alvo”, completou.