Theodoro Cochrane recordou, em entrevista ao Observatório da Televisão, o flagra feito com ele beijando um rapaz no Carnaval há três anos.
O ator garante que o fato teve um ponto positivo: ajudar muitas pessoas a aceitar a sexualidade. “Eu tenho certeza absoluta que ajudei. Aquela foto foi à força, foi sem autorização. Mas no fim eu vejo o resultado de uma forma positiva. Eu recebi mensagens muito carinhosas, mas também muito ódio. Porque a gente vive num país muito patriarcal, machista, misógino e careta”, analisou.
“Recebi muito carinho de gente dizendo que era bombeiro, policial e nunca teve coragem de falar sobre a sexualidade com os pais. Mas é isso, se mostrar por quem eu sinto afeição vai ajudar as pessoas a se aceitarem, porque não?”, ressaltou.
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Cochrane está no ar como Armando Crowford que tem a sexualidade questionada em “O Sétimo Guardião”. Semelhanças com a realidade à parte, o artista vê o novo trabalho como um presente do autor Aguinaldo Silva. “É a primeira novela que eu faço desde esse episódio em Salvador. Eu fui comemorar o final de Geração Brasil e aconteceu isso logo depois”, relatou.
“Eu desisti um pouco e fiquei muito traumatizado mesmo, por causa dos ‘haters’. Eles são muito odiosos e aí eu fiquei um pouco em São Paulo. Me dediquei à minha vida de diretor de arte e figurinista.”, contou.
O filho de Marília Gabriela, ainda dividiu como o apoio da sua mãe foi importante para atravessar o momento delicado. “Foi o apoio dessa grande mulher que é minha mãe, da minha família inteira, o apoio dos meus amigos.”