No auge de seus 30 anos, acompanhado do marido e mais um casal de amigos gays. Foi esse o cenário da triste morte de Plínio Henrique de Almeida Lima, assassinado na sexta-feira (21), na Av. Paulista, em São Paulo.
De acordo com o G1, o cabeleireiro foi ofendido, esfaqueado e assassinado por pelo menos dois homens ainda não identificados. Eles fugiram após o crime, e a família da vítima afirma que o motivo da morte foi homofobia.
No entanto, a assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o caso foi registrado como homicídio qualificado por motivo fútil no 78º Distrito Policial (DP), Jardins, São Paulo.
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De acordo com Felipe Almeida Lima, irmão de Plínio, ele era “negro, do candomblé e gay”. Além disso, “estava feliz porque tinha se casado recentemente no cartório com o marido e planejavam adotar uma criança”.
No registro policial consta que os quatro amigos caminhavam pela avenida, quando foram ofendidos por outros dois homens no cruzamento das avenidas Brigadeiro Luís Antonio e Paulista. De acordo com Felipe, as ofensas começaram pois a vítima estava de mãos dadas com o marido, assim como o outro casal.