Na terça-feira (25), a Polícia Civil prendeu um suspeito de matar Plínio Henrique de Almeida Lima. Plínio foi esfaqueado na Av. Paulista, em São Paulo, na noite de sexta-feira (21), enquanto andava de mãos dadas com o marido e mais um casal de amigos gays.
De acordo com o UOL, a vítima chegou a ser levada ao Hospital das Clínicas, no entanto, não resistiu ao ferimento da facada que recebeu no peito. Até então, a Polícia não sabia quem era o assassino e a investigação estava sendo feita com ajuda dos vídeos das câmeras de segurança.
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Após investigações, o autor do crime foi localizado. Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo, Fúvio Rodrigues de Matos tem 32 anos e confessou ter assassinado Plínio. Apesar de testemunhas terem afirmado que, antes da agressão, Fúvio os agrediu verbalmente com ofensas homofóbicas, o caso foi registrado como homicídio qualificado por motivo fútil.
Repercussão
É mais uma das situações tristes acerca da LGBTfobia. Apesar de muitos morrerem por isso, a causa não é tipificada como crime pelo código penal no Brasil, muito menos há políticas públicas em combate a esse ódio. Veja algumas reações ao caso de Plinio:
A gente já acorda c/ a excelente noticia que prendaram o assassino do Plinio. Em depoimento ele disse que o motivo não foi homofobia, ele SÓ mandou Plinio andar que nem homem.
Entenderam a importância de uma lei que tipifica a Homofobia? #PlinioPresente #BDSP
— Edinho (@emhjr) 26 de dezembro de 2018
Plinio. Um homem de 30 anos. Trabalhador. Casado.
Foi morto por homofobia…
Você não precisa apoiar ou aceitar ninguém, mas você deve respeito.
Todos temos direito a vida, e ninguém tem direito de tirar ela.#pliniopresente— jr; (@jrvassalo) 26 de dezembro de 2018
Depois de adiamento, o Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar ação que visa a criminalização da homofobia em fevereiro de 2019.