O escritor francês Yann Moix causou revolta ao fazer uma declaração em entrevista à Marie Claire local. Na revista, ele afirma que mulheres, assim como ele, acima de 50 anos não podem ser amadas, por serem invisíveis. A fala preconceituosa repercutiu nas redes sociais.
“Prefiro o corpo de mulheres mais jovens, é só isso. O corpo de uma mulher de 25 anos é extraordinário. O corpo de uma mulher de 50 anos não é nada extraordinário”, afirmou o autor.
Ainda na entrevista, Moix tenta amenizar brincando que quando chegar aos 60 poderá mudar de ideia. “Parecerão jovens”, disse. A declaração considerada machista foi alvo de muitos protestos na web.
A comediante Marina Foïs, de 48 anos, ironizou que falta apenas “um ano e 14 dias sobrando” para ela transar com ele. A ex-primeira-dama Valérie Trierweiler, que foi casada com François Holland, criticou o escritor com uma capa do jornal Charlie Hebdo com uma crítica a “falocracia.”
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Outras compartilharam fotos de seus corpos de 50 anos e de famosas cinquentagenárias que dão banho em muito “corpo extraordinário” de 20 e poucos anos, como Halle Berry e Jennifer Annyston.
Em resposta, Yann defendeu que apenas expôs a sua opinião a respeito do seu gosto pessoal. Ele também disse ser invisível para as mulheres mais velhas. “Elas têm algo melhor para fazer do que andar com um neurótico que escreve e lê o dia todo”, escreveu.
Além da questão racista, o escritor também surpreendeu ao fazer uma fala considerada racista. Ele disse que prefere mulheres de origem oriental (coreana, japonesa e chinesa) por terem um biótipo mais rico.