Uma motorista encontrada morta após ter desaparecido no sábado (19), em Aparecida de Goiânia (GO), teria relação homofóbica. A hipótese foi levantada pela técnica de enfermagem Greyce Martins, amiga da vítima. As informações são do UOL.
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Lésbica, Vanusa da Cunha Ferreira tinha um relacionamento há três anos e dirigia com o intuito de receber uma renda extra. Ela que também era técnica de enfermagem planejava construir uma casa para morar com a companheira.
O suspeito de cometer o crime, o empresário artístico Parsilon Lopes dos Santos, de 45 anos, confessou nesta quarta-feira (23) o assassinato. Na noite do caso, Vanusa teria sido chamada pelo suspeito para fazer uma corrida por fora do aplicativo. Segundo Greyce, há cerca de três meses eles costumavam fazer esse tipo de combinado.
O corpo da motorista foi encontrado no domingo (20), perto de um motel no Jardim Copacabana, com sinais de traumatismo craniano. A delegada Mayana Rezende contou detalhes do depoimento do assassino confesso.
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“Ao ouvi-la dizer que não se relacionava com homens, a jogou para fora do carro e bateu sua cabeça mais de uma vez contra o meio-fio. Quando percebeu que Vanusa estava sem vida, tirou sua roupa e praticou atos libidinosos com o cadáver, pouco antes de escondê-lo.”, relatou.
Greyce contou que o acusado conhecia Vanusa e sabia tanto da orientação sexual da amiga, quanto do seu relacionamento. “Mesmo assim, tentou agarrá-la. Quando viu que minha amiga não ia ceder, justamente por ser homossexual, decidiu matá-la”, acredita ela.
Suspeito responderá por crimes
Santos está preso na Delegacia Delegacia de Investigações Criminais. Ele responderá pelo crimes de tentativa de estupro, homicídio, vilipêndio a cadáver e ocultação do corpo. Ele já tem outras cinco passagens pela polícia por crimes como ameaça, injúria e danos, também tendo mulheres como vítimas.