A Polícia Federal revelou que abriu cinco inquéritos, entre 2017 e 2018, em Brasília, para investigar ameaças de morte, contra Jean Wyllys. Temendo pela própria vida, o deputado federal renunciou ao cargo que tomaria posse no próximo dia 1º na Câmara. Além disso, ele anunciou a sua saída do Brasil. O suplente David Miranda assume a cadeira na Câmara dos Deputados.
Segundo o G1, o parlamentar chegou a enviar cópias de emails com ameaças a ele e seus familiares. Os policiais investigam quem estaria por trás das mensagens enviadas ao parlamentar. Alem disso, também apura-se as ameaças poderiam ser concretizadas. O estágio das investigações, bem como demais informações, não foram divulgadas.
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“Sua mãe já estava na linha e seria morta antes de 1º de fevereiro”, foi uma das mensagens endereçadas ao político. “Aquelas câmeras de segurança que você colocou não fazem nenhuma diferença e nós estávamos monitorando sua mãe e seu irmão.”, dizia outra ameaça divulgada pela PF.
Em outra mensagem encaminhada à PF, de março de 2017, o autor diz “matar você seria um presente.” Em setembro de 2017, Jean Wyllys recebeu outro e-mail. Nele, há a ameaça do uso do detonante ANFO para matá-lo. O crime aconteceria na frente da Câmara dos Deputados.