O Coordenador Especial da Diversidade Sexual do Rio, Nélio Georgini, foi convidado nesta segunda-feira( 17), para participar de uma reunião com o Cônsul Geral dos Estados Unidos, Scott l. Hamilton.
O encontro aconteceu no Consulado Geral dos Estados Unidos, no Rio de Janeiro, às 15h. O Coordenador posou para foto, ao lado da bandeira LGBT exposta no interior do Consulado americano.
Scott e Georgini conversaram durante quase uma hora sobre temas ligados a diversidade. “O Cônsul queria conhecer melhor nossas políticas públicas voltadas para o público LGBT”,explica Georgini.
Recentemente, a notícia que as embaixadas americanas no Brasil foram proibidas pelo governo de Donald Trump de haster a bandeira do arco-íris em comemoração ao Mês do Orgulho LGBT, foi alvo de crítica de diversos grupos em defesa dos direitos humanos.
O presidente americano, Donald Trump, eleito com discurso conservador, e acusado de desferir diversos ataques contra os direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, surpreendeu, e, publicou um seu Twitter, uma mensagem de celebração ao mês do orgulho gay.
“Como celebramos o mês do orgulho LGBT e reconhecemos as contribuições extraordinárias que as pessoas LGBT fizeram à nossa grande nação, vamos também nos colocar em solidariedade com as muitas pessoas LGBT que vivem em dezenas de países em todo o mundo que punem, aprisionam ou até mesmo executam indivíduos baseando-se em sua orientação sexual. A minha administração lançou uma campanha global para descriminalizar a homossexualidade e convidar todas as nações a juntarem-se a nós neste esforço!”, escreveu o presidente.
Mas Trump não convenceu com seu discurso pró-diversidade. Sarah Kate Ellis, presidente da Glaad, a maior entidade LGBT dos Estados Unidos, disparou “Trump e seu governo atacaram a comunidade LGBT em política e retórica mais de 110 vezes. Ações falam mais alto que palavras. Este é um jogo político barato e nós vemos através dele”.
Charlotte Clymer, da Human Rights Campaign, também vez duras críticas ao governo Trump. “Eles proibiram pessoas trans de servir nas forças armadas e recusaram crianças trans com queixas de direitos civis do departamento de educação”.