Uma quadrilha composta de travestis e homossexuais foi presa pela 5ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal, especializada em aplicar golpes em pessoas LGBTs, em diversos estados brasileiros. Três integrantes estão foragidos: um estaria no Chile e outro em Paris.
Veja também:
- Apesar de recorde histórico, investimento federal LGBTQIA+ ainda é insuficiente
- Legislação transfóbica desafia movimento trans e aliados a investirem em resistência institucional
- Associações defendem direitos de crianças e adolescentes no STF contra lei que censura a Parada LGBTQIA+
- CNJ proíbe discriminação de pessoas LGBTQIA+ na adoção, guarda e tutela
- Enquanto aguarda nomeação de Lula, PGR interina defende direitos de travestis e transexuais presas
- Como ser um aliado de pessoas trans sem invisibilizar e protagonizar seu papel
- Crivella deixa cariocas sem remédio para tratamento da AIDS
- Ex-empresário de Dudu Camargo diz que apresentador quer mudar imagem de gay assediando mulheres
- World Athletics diz que atletas trans não podem ser proibidos de competir em SP
- Assexualidade gera dúvidas e polêmica entre LGBTs
- Quadrinho do Chico Bento mostra conceito de família com casal gay
- Japão testa drogas anti-HIV contra coronavírus em meio a aumento de casos
- Homofobia: professor é espancado e torturado por horas após ter vídeo íntimo vazado
- Coronavírus: precisamos nos alarmar no carnaval? Dr. Maravilha explica
- Presidente Bolsonaro veta propaganda do Banco do Brasil que investia em diversidade
- Os principais critérios para escolher uma boa casa de apostas online
- Mocha Celis, uma escola com afeto e esperança
- Ney Matogrosso: o deus camaleônico da música brasileira
De acordo com a polícia, a quadrilha, que tem casos investigados em Brasília, Goiás, Ceará e São Paulo, marcava encontros sexuais com as vítimas, filmava e logo depois ameaçava de expor as imagens aos familiares.
Segundo o jornal Correio Brasiliense, os suspeitos criavam perfis em aplicativos e sites de relacionamentos LGBTs. Nas conversas com as vítimas, o criminoso induzia um encontro em hotéis. Ao chegar no quarto, enquanto um dos autores se relacionava com a vítima, outros criminosos ficavam escondidos na sacada ou banheiro.
Após anunciar as ameaças, a quadrilha obrigava a vítima a entregar senhas bancárias e passar o cartão de crédito em máquinas. Eles também usavam aplicativos de bancos para realizar empréstimos e transferências. Duas vítimas em Brasília chegaram a pagar R$ 12 mil e R$ 17 mil aos golpistas.
A investigação da 5ª DP iniciou em janeiro e, por meio das provas coletadas, conseguiu que a Justiça expedisse oito mandados de prisões contra membros da quadrilha. Cinco deles foram presos nesta segunda-feira (24) e chegaram ao DF ainda pela noite.