A morte do ativista LGBT+ Sandro Cipriano, de 35 anos, tem criado uma enorme comoção na comunidade pernambucana. Sandro foi encontrado morto com marcas de violência no último sábado (29), em Pombos. As primeiras informações dão conta que o homem foi vítima de LGBTfobia.
Após o caso, diversos ativistas foram até a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), em Recife, nesta segunda-feira (1º), para pedir uma maior atenção pelo caso aos órgãos de segurança.
“Essa morte não pode ficar impune como tantas outras estão aqui no estado. Mesmo que a gente tenha o STF [Supremo Tribunal Federal] criando uma lei que criminaliza a Lgbtfobia e equiparando ao racismo, isso é muito pouco”, disse Rivânia Rodrigues, coordenadora do Fórum LGBT de Pernambuco, ao site G1.
Cipriano era coordenador estadual e membro do Conselho Diretor Nacional da Associação Brasileira de Ongs (Abong). Seu corpo foi encontrado já em estado de decomposição e com uma lesão na cabeça, provocada por um tiro. Além disso, seu carro foi encontrado carbonizado às margens da BR-232.
O caso já está sendo acompanhado pela polícia do município e até o momento não há informação sobre o autor do crime, nem da motivação do ocorrido. As investigações ocorrem sob sigilo.