Apesar da Escócia ser referência quanto aos direitos LGBT+, nos dias de hoje, o país europeu não tem um passado tão limpo nesse quesito. Até a década de 1980, homens bissexuais e homossexuais — ou seja, que se relacionavam de algum modo com o mesmo sexo — eram condenados judicialmente. No entanto, tudo mudou.
A partir de terça-feira (15) todos esses recebem um perdão judicial, visando corrigir esse erro histórico e limpar a ficha de tais pessoas, de acordo com o G1. O site ainda traz a seguinte declaração de Humza Yousaf, secretário escocês de Justiça: “Não há mais lugar para homofobia, ignorância e ódio na Escócia moderna”.
Esse perdão aconteceu por conta de uma lei aprovada pelo Parlamento escocês no ano de 2018. Yousaf complementou sua fala: “A legislação cumpre os compromissos assumidos pela primeira-ministra, que pediu desculpas pelas leis discriminatórias e agora ultrapassadas e pelos danos causados a muitos”.
Ainda conforme o site, Kezia Dugdale — que é lider do Partido Trabalhista — definiu a Escócia como o país com o parlamento mais gay do mundo. Isso se deve ao fato de que, em 2016, quatro dos seis líderes partidários se identificaram nessa esfera LGBT.